Sophia Loren nascida Sofia Villani Scicolone em
Roma na Itália em 20 de setembro de 1934 é uma atriz e cantora italiana.
Começou sua carreira no cinema em 1950; desde os 15
anos apareceu em vários papéis menores, até ser contratada para cinco filmes
pela Paramount Pictures, em 1956.
Isso lhe
permitiu lançar- se, com sucesso em uma carreira internacional. Atuou em filmes
notáveis.
Loren ganhou reconhecimento em 1962, quando recebeu o
Oscar de melhor atriz por sua atuação no filme Duas Mulheres, que também
lhe rendeu o BAFTA, o prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes e o
prêmio da Associação de Críticos de Nova Iorque.
Ela detém o recorde por ter recebido sete prêmios
David di Donatello de melhor atriz, o maior número já recebido. Sua
carreira atingiu o auge em 1964, quando recebeu um milhão de dólares para
estrelar o filme A
que do Império Romano.
Além do Oscar de Melhor Atriz, ela ganhou um prêmio
Grammy, cinco Globos de Ouro especiais e um Oscar Honorário em 1991.
Em 1994 ela ganhou um Urso de Ouro Honorário no Festival de Berlim.
Foi três vezes premiada no Festival de Veneza, como
Melhor Atriz em 1958, Leão de Ouro pela carreira em 1998, em um especial o
Pietro Bianchi Award 2002. Em 1995, recebeu o Prêmio Cecil B. DeMile pelas
realizações ao longo da vida.
Em 1999, foi
nomeada como uma das 25 maiores lendas femininas do cinema pelo American
Film Institute.
Depois de constituir família no início dos anos 70,
Loren passou a dedicar menos tempo à sua carreira de atriz e optou por fazer
apenas aparições ocasionais em filmes.
Nos últimos
anos, ela ainda apareceu em filmes americanos como Prêt-à-Porter,
Grumpier Old Men e Nine.
Ao contrário de outras personalidades do cinema,
Sophia Loren casou-se apenas uma vez durante sua vida, com o diretor de cinema
italiano Carlo Ponti, com quem viveu até ficar viúva, em 2007.
Eles se conheceram durante a gravação de um filme, em
1950, quando ela tinha 16 anos e ele, 37. Embora Ponti estivesse separado de
sua esposa, Giuliana, ele não era legalmente divorciado na época.
Ela não queria
dar o divórcio. Os dois iniciaram um namoro, e após sete anos de
relacionamento, decidiram se casar na Cidade do México, em 17 de setembro
de 1957, visto que não poderiam casar em território italiano, por Carlo ainda
ser casado. Após o casamento, voltaram para a Itália, e passaram a morar em
Roma.
Carlo e Sophia tiveram seu casamento anulado em 1962,
pois o mesmo não era válido na Itália, visto que Carlo estava sendo acusado de
bigamia: Sem a ex-esposa querer dar o divórcio, pela lei italiana, o juiz não
poderia assinar por ela.
Para não perder o processo e evitar ser preso por ser
bígamo, Carlo e Sophia assinaram a anulação.
Carlo voltou
ao estado civil de casado com sua ex-esposa, e Sophia, ao estado civil de
solteira, no entanto, ambos continuaram a morar juntos.
Nesta época
entraram com pedido de cidadania francesa. Ambos decidiram se mudar para a
Suíça.
Em 1965 o casal conseguiu a dupla cidadania, e se
tornaram cidadãos franceses, depois do pedido ser aprovado pelo presidente
Georges Pompidou.
Está foi a
única forma de Carlo conseguir se divorciar, pois as leis do país permitiam que
o juiz assinasse pelo cônjuge que não queria dar a separação.
Carlo Ponti,
então, obteve o divórcio de Giuliana na França, permitindo que ele voltasse a
se casar com Sophia Loren, em 9 de abril de 1966, em Paris.
Sophia e Carlo tiveram dois filhos: Carlo Villani
Scicolone Ponti, nascido em 29 de dezembro de 1968, e Edoardo Villani Scicolone
Ponti, nascido em 6 de janeiro de 1973.
Seus dois
filhos nasceram de parto normal em Genebra, uma cidade no oeste da Suíça.
Após quinze anos na Suíça, se mudou para Paris, onde viveu a maior parte de sua
vida com sua família.
As noras da artista são as atrizes Sasha Alexander e
Andrea Meszaros. Sophia é avó de quatro netos.
Em 1962, a irmã de Sophia Loren, Maria, casou-se com o filho mais novo de Benito Mussolini, Romano Mussolini, com quem teve duas filhas, Alessandra, uma política conservadora italiana, e a empresária Elisabetta. Desde o final de 2006 Sophia Loren voltou a morar em Genebra, na Suíça, onde vive sozinha em uma mansão. Ela também é dona de imóveis e empresas nas cidades.
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